BIOGRAFIA
Manoel Canada (São Paulo, São Paulo, 1966), mestre em artes visuais na Universidade Estadual Paulista – UNESP (2006), com graduação em artes plásticas na Faculdade Belas Artes de São Paulo e filosofia na Pontifícia Universidade católica de São Paulo – PUC-SP (1990). Professor na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, desde o ano de 2007. Participou da publicação do Livro História da Arte – A partir do Acervo do Museu de Arte de São Paulo, junto com Luiz Marques, Lorenzo Mammi, entre outros (Yazigi e MASP, 1997), e o livro As Edificações no Tempo: Olhares sobre Conservação- Pintura Mural (Museu de Arte Sacra São Paulo, 2017).
Nos anos 90 participou como artista do grupo Santa Ifigênia, dividindo um ateliê no bairro de mesmo nome na cidade de São Paulo, realizando exposições no Museu de Arte Contemporânea – MAC Campinas e na Casa de Cultura Cassiano Ricardo em São José dos Campos. Paralelamente ao grupo realizou um trabalho pessoal, utilizando a técnica da tinta à óleo como base das suas investigações formais, participando de diversos salões de artes plásticas pelo país, MAC-USP, Salão de Arte Luiz Sacilotto de Santo André, Bienal de Santos entre outros. Realizou também algumas cenografias para o teatro ao lado de Irineu Chamiso, Daniela Thomas, Arrigo Barnabé, A.C. Sofredini e Rodrigo Garcia.
Atualmente desenvolve um trabalho plástico que tem como tema a cidade, em diversas pinturas a cidade de São Paulo é o pano de fundo para discutir o território, o espaço e o silêncio como perspectiva da nulidade. Uma historiografia das fachadas, das construções, dos elementos decorativos, das ruínas, das ruas, dos fantasmas e das personagens das paisagens urbanas. Dentro de uma elaboração estrutural de composição, a linha é trabalhada como limite, revelando a consciência física da arquitetura e das coisas. Uma pintura que trabalha uma possível dialética entre cidade e seus objetos. Um discurso silencioso da nossa sociedade de consumo ou da dúvida sobre a relação do indivíduo para com ela.